Peru: Cusco, Águas Calientes, Machu Picchu & Lima
O Peru é um país considerado megadiverso, ou seja, com uma imensa riqueza de biodiversidade. Além de toda a beleza natural, existe também uma cultura extremamente fortee suas diferentes expressões como arte, música, arquitetura e a comida (reconhecida internacionalmente pelo sabor e inovação). Em função de tanta diversidade peruana, diferentes tradições e costumes conseguem resistir.
O idioma principal no Peru é o espanhol e o segundo mais falado é o Quechua a língua antiga dos Incas e a língua nativa de indígenas que vivem nos Andes. Já na parte da Amazônia, é possível encontrar mais de 60 dialetos e línguas diferentes.
Minha passagem por lá foi rápida e ficou com gostinho de quero mais, em especial em Cusco e em desbravar vários outros lugares lindos.
Acredite: o Peru é muito mais do que Machu Picchu!
Dica nº1: considere a adaptação da altitude (mal da altitude ou soroche - como os peruanos chamam) quando for ao Peru. No caso de Cusco, por onde cheguei, a altitude é de 3.400m. Se possível, ao sair do Brasil já tome um remédio (na época uma das minhas amigas conseguiu um que não tenho o nome, mas vale pesquisar). Eu não sou a favor de remédio, mas nesse caso, preferimos não arriscar.
Dica nº2: ao chegar no Peru, tome o chá de coca, geralmente onde você for ficar hospedado eles já recebem com a coca. Tomei todos os dias e não tive sintomas.
Dica nº3: perceba como seu corpo se adapta a essa mudança da altitude em função do ar rarefeito. Tente no primeiro dia descansar para facilitar a adaptação. Eu não tive problemas e nem as minhas amigas, mas tem muita gente que passa mal e até mais de um dia. A consciência corporal é fundamental.
Dica nº4: sobre os passeios em Cusco, vale pesquisar antes de sair do Brasil, mas fechar de fato, minha sugestão é chegando lá.
Dica nº5: saborear a culinária peruana: ceviche, pisco e muito mais. Ah, a clássica cerveja Cusqueña e a Inca Cola.
Dica nº 6: se você é adepto a esportes e gosta de aventura, faça a trilha inca para o Machu Picchu. Eu não pude fazer por conta do tempo da viagem. Quero voltar para fazer. (se você já fez, depois compartilha aqui nos comentários sua experiência e dicas).
Dica nº7: minha viagem aconteceu em Maio de 2015. As melhores épocas para cada cidade, se for ao Machu Picchu o ideal é entre abril e novembro, se for para Cusco maio a setembro e Lima a partir de outubro.
Dica nº8: valorize a arte local, tem muito artesanato incrível e exclusivo.
Dica nº9: leve roupas confortáveis, você anda o dia todo, um tênis é super importante e mochila nessa viagem.
Dica nº10: converse com os nativos, busque se conectar e entender as histórias, cultura.
Dica nº 11: Peru vai além dessas cidades, pesquise sobre Huaraz, Arequipa, Tarapoto, Cañon de los Perdidos, Rúpac,Huancaya, Caleta San José, Sarcófagos de Carajía, Bosque de Pedras de Huallyllay, Reserva de San Fernando e Ilhas Ballestas.
Bolívia: La Paz e Salar do Uyuni
A Bolívia é um país de contraste grande entre cultura, pobreza e belezas naturais. Qualquer semelhança ao Brasil é mera coincidência, mas na Bolívia ainda é pior, é o país mais pobre da América do Sul. Eu cheguei por La Paz e por conta de um atraso no voo, acabei passando um dia por lá onde pude observar as disparidades sociais.
O povo boliviano é muito colorido, suas roupas tem cores vibrantes, é lindo de se ver!
O idioma principal assim como no Peru é o espanhol e o segundo mais falado é o Quechua, além disso tem mais 37 idiomas fora as línguas indígenas.
É um país que eu também gostaria de voltar para conhecer outros lugares.
Dica nº1: a maior altitude está em La Paz, chegamos a 3.640m. Ali eu senti um leve desconforto ao chegar no aeroporto. No Salar do Uyuni a altitude chega a 4.000m. Puxado, não subestime o mal da altitude, chá de coca, bala e o que mais for preciso até aclimatar.
Dica nº2: dê preferência a comidas leves e a bebida alcoólica pelo menos 1 dias depois que você chegar.
Dica nº3: converse com os nativos, busque se conectar e entender as histórias, cultura. Observe e sinta a música, muito presente no dia a dia deles, em especial a flauta.
Dica nº4: itens de sobrevivência para o Salar do Uyuni - toalha, chinelo, roupa de banho, protetor solar, manteiga de cacau, hidratante de rosto e corpo, boné/viseira, roupa térmica, meias de lã, calça e casaco corta vento, luva, gorro, tênis/bota, óculos escuros, lenço umedecido.
Dica nº 5: comprar água (2l por dia por pessoa), levar snacks, papel higiênico - sim você pode precisar ir ao banheiro natural no meio do deserto.
Dica nº6: dica especial para mulheres - levar o secador de cabelo pode ajudar, faz muito frio e sair de cabelo molhado pode ser uma opção desconfortável para algumas pessoas. Se essa for sua opção, leve um adaptador de tomada.
Dica nº 7: coma bastante quinoa!
Dica nº8: aprecie cada momento no deserto, as noites são incríveis e o por do sol é de tirar o fôlego. Esteja presente e então depois você tira suas fotos, faz seus videos. #ficaadica
Dica nº 9: não existe melhor época do ano para o Salar, verão e inverno são diferentes por conta das paisagens que se transformam. No verão chove, o Salar fica alagado e você pode ter o espelhamento das paisagens, no inverno é seco e então você verá os vulcões cobertos de neve. Agora prepare-se para o frio. A média de temperatura é -6ºC, eu cheguei a pegar -15ºC em maio. Nos meses de julho e agosto pode chegar a -20ºC.
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